O acordo comercial Aliança do Pacífico permitiu que esta região fizesse negócios com economias mundiais muito maiores e os resultados vêm sendo muito promissores.
Sete anos após sua criação, a Aliança do Pacífico – formada por Colômbia, México, Peru e Chile – totaliza 57% do comércio estrangeiro da América latina e 41% de todo o investimento estrangeiro na região. A Aliança do Pacífico é uma iniciativa de integração e cooperação política, econômica e regional.
A expectativa de crescimento destes países para 2018 é maior que a média na América Latina e Caribe, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI espera que a economia da região cresça uma média de 2% (negativamente influenciada pela Venezuela), enquanto a Colômbia crescerá 2,7%, o México 2,3%, Peru 3,7% e Chile 3,4%. No entanto, espera-se que as eleições presidenciais na Colômbia em maio, no México em julho e outras da que acontecerão na região (Brasil e Paraguai), reduzam o crescimento na primeira metade do ano.
A promoção de investimento externo e a obtenção de melhores acordos com o mundo, especialmente com a região Ásia-Pacífico, são estratégias da Aliança do pacífico para aumentar o comércio. Da mesma maneira, negociações comerciais continuam com Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Cingapura. O objetivo é aumentar e diversificar exportações dos países membros para a região Ásia-Pacífico, assim como aumentar a oferta de emprego e atrair mais turismo.
Aumentar o comércio
Dentro da Aliança, há muitas ações que permitiram que os países aumentassem o comércio. Elas incluem a eliminação de tarifas aduaneiras na movimentação de mercadorias, serviços recursos humanos e financeiros, vistos de negócios, a Janela única de Comércio Exterior e a aprovação de padrões técnicos em alguns setores como o alimentício, farmacêutico e cosméticos.
Em termos de relações de comércio, o México focou sua estratégia na diversificação de mercados, com a Aliança do Pacífico como a chave passa sua expansão na América Latina. Durante 2017, dentro da estrutura da Aliança, empresas mexicanas lucraram 25 milhões de dólares em exportações completadas neste ano, em sua maioria bens de consumo e alimentos, bebidas processadas e diversas manufaturas.
Impacto financeiro
Enquanto isso, em assuntos relacionados à indústria financeira, a Colômbia teve progressos na possibilidade de empresas de ações, trust companies ou administradores que estejam adquirindo ações de fundos de investimentos estrangeiros. Isso pode acontecer quando estas estão em países sobre os quais a Superintendência tem acordos de troca de informações e de supervisão, tais como México, Chile e Peru. Os fundos de pensão do Chile já estão autorizados a investir em uma lista de países soberanos categorizados “BBB” e “AA”, entre os quais está a Colômbia.
Em 2017, o Peru era o país que emergiu com o maior aumento nas exportações dentre os da Aliança do Pacífico, com uma taxa anual de 22,6%, conseguindo se posicionar acima de Colômbia (19%), Chile (9,9%) e México (4,4%). A principal razão foi o aumento de vendas externas nos setores de hidrocarbonetos, mineração e agroindústria. Para 2018, espera-se um cenário positivo, com o investimento desempenhando um papel importante, ainda que não seja possível determinar como as mudanças políticas do país influenciarão investimentos.
Não há dúvidas de que muito ainda precisa ser feito, mas a perspectiva é promissora. Além das estratégias e ações para o investimento em comércio, a Aliança estabeleceu um acordo de cooperação para empreendimento e inovação. Ele busca a troca de experiências, conhecimento e aprendizado para impulsionar um maior desenvolvimento dos países membros e uma melhor adaptação às mudanças e desafios que a globalização apresenta a eles.
TMF Group
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1Fonte: ABC: Alianza del Pacífico com dados de IMF, WB, WTO e UNCTAD.