Enquanto condições econômicas mais firmes orientam as empresas para uma expansão internacional, o receio de entrar em novos mercados continua afetando o otimismo...
Na tentativa de ganhar participação de mercado, quatro entre cinco (82%) diretores financeiros (CFOs) e se voltariam para o mercado externo, de acordo com uma pesquisa encomendada pela TMF Group, líder global na prestação de serviços corporativos de alto valor.
Publicado pela Economist Intelligence Unit (EIU), o estudo “Expansão corporativa no exterior – oportunidades e obstáculos” concluiu, ainda, que a segunda maior motivação dos CFOs para expandir suas empresas no exterior é abrir novos mercados para seus produtos e serviços (67%). Aproximadamente a metade (49%) dos entrevistados indicou que a expansão também seria uma resposta para o aumento da concorrência nos mercados domésticos, enquanto o mesmo número de CFOs também citou o aperfeiçoamento de P&D e dos recursos tecnológicos como um motivo para levar suas empresas para o mercado externo.
5 PRINCIPAIS MOTIVOS PELOS QUAIS OS CFOs OPTAM PELA EXPANSÃO A MERCADOS EXTERNOS
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%
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Ganhar participação no mercado alvo
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81,8
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Abrir novos mercados para produtos e serviços
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66,7
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Aperfeiçoar os recursos de P&D e tecnológicos
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48,5
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Buscar mercados externos em resposta ao aumento da concorrência no mercado doméstico
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48,5
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Aumentar a eficiência dos custos de produção
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42,4
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Entretanto, apesar dos motivos acima, os CFOs entrevistados preocupam-se com as condições socioeconômicas, as considerações ambientais e as questões de segurança envolvidas na chegada a um novo mercado. 30% dos entrevistados atribuíram uma classificação de 4 a 5 para estas questões (em uma escala de 1 a 5) em termos da gravidade dos problemas encontrados por suas empresas em uma mudança para o exterior.
As outras preocupações dos CFOs também incluem a disponibilidade de profissionais locais especializados, questões relacionadas a visto e imigração e os custos da mão-de-obra local. Cada uma destas questões foi apontada por mais de 30% dos CFOs entrevistados como sendo uma preocupação. Por outro lado, os COOs e os CPOs estão mais preocupados com os hábitos, práticas e leis trabalhistas locais.
Segundo Frederik van Tuyll, Presidente da TMF Group: “Um número cada vez maior de empresas está buscando expandir suas atividades no mercado externo como parte de sua estratégia de crescimento, bem como para atrair novos talentos. Entretanto, a mudança para novos territórios pode ser um processo longo e oneroso – seja com relação à busca dos profissionais adequados ou ao conhecimento do ambiente regulatório, fiscal e de compliance local.
“Mesmo após se estabelecerem no exterior, as empresas continuam enfrentando novos desafios na tentativa de administrar muitos fatores locais que influenciam suas estratégias de negócio. As empresas precisam considerar cuidadosamente as práticas e hábitos locais, ou correrão o risco de ter prejuízos comerciais e de reputação."
Para enfrentar os diversos desafios de manter negócios no exterior, as funções corporativas possuem visões contrastantes sobre até que ponto devem recorrer a auxílio externo. Comparados aos COOs e CFOs, os CLOs tendem a defender mais que o controle dos aspectos legais e de compliance relacionados à expansão seja realizado internamente.
Se, por um lado, quase a metade dos CFOs concorda em assumir alguns elementos da expansão internacional internamente, por outro lado, um número maior de executivos prefere trabalhar com prestadores de serviço externos para complementar seu próprio conhecimento e experiência – especialmente nas áreas de compliance jurídico, contábil e fiscal. Os CFOs Globais também se mostram interessados em aproveitar qualquer apoio local eventualmente disponibilizado pelo governo ou câmaras de comércio do mercado de destino, sendo que a metade deles usaria estes serviços com relação a uma série de áreas técnicas.
Quanto à área de compliance jurídico, mais de 25% dos entrevistados escolheriam trabalhar exclusivamente com especialistas externos.
PORCENTAGEM DE ENTREVISTADOS QUE USA TANTO SERVIÇOS INTERNOS QUANTO EXTERNOS
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%
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Compliance jurídico
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49%
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Localização e instalação física
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42%
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Administração de RH e folha de pagamento
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42%
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Compliance contábil e fiscal
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52%
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PORCENTAGEM DE ENTREVISTADOS QUE CONTAM COM OS RECURSOS FORNECIDOS POR GOVERNOS E/OU CÂMARAS DE COMÉRCIO LOCAIS
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%
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Compliance jurídico
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42%
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Localização e instalação física
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%
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Administração de RH e folha de pagamento
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42%
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Compliance contábil e fiscal
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52%
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Para baixar o relatório completo, acesse http://www.tmf-group.com/eiucorporateexpansion
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JeffreyGroup
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Notas aos editores
Sobre a The Economist Intelligence Unit
A The Economist Intelligence Unit (EIU) é líder mundial em inteligência de negócio global. Representa o braço de business-to-business do The Economist Group, que publica o jornal The Economist. A EIU auxilia os executivos a tomar decisões mais informadas fornecendo análises oportunas, confiáveis e imparciais sobre tendências do mercado mundial e estratégias de negócio. Para mais informações, acesse www.eiu.com ou www.twitter.com/theeiu.
Sobre a pesquisa
Entre agosto e setembro de 2015, a EIU entrevistou 155 tomadores de decisões de nível sênior com um bom conhecimento sobre as questões envolvidas na expansão de suas empresas para mercados externos. As organizações fazem parte de diversos setores, incluindo fabricantes, serviços profissionais e financeiros, e TI e tecnologia.
Os entrevistados ocupam cargos de nível sênior e estão estreitamente envolvidos na administração diária da expansão territorial, e entre eles estão 33 CFOs.