Ir para o conteúdo
Publicado
16 junho 2025
Tempo de leitura
7 minutos

As 10 jurisdições menos complexas para fazer negócios em 2025

Empresas que consideram a expansão internacional muitas vezes se intimidam com a miríade de complexidades que precisam superar. Da incerteza regulatória e os riscos de compliance aos custos ocultos e a imprevisibilidade financeira, desenvolver sua empresa internacionalmente pode parecer desafiador. Portanto, é essencial dispor de informações nas quais você possa confiar.

Nosso Índice Global de Complexidade Corporativa (GBCI) e seu relatório correspondente exploram os principais fatores que impactam a complexidade dos ambientes empresariais a cada ano. O relatório fornece uma análise detalhada e um ranking de 79 dos mercados mais proeminentes do mundo.

Mas quais jurisdições são classificadas como as menos complexas para fazer negócios este ano? Vamos descobrir.

Nosso ranking do GBCI visa fornecer uma compreensão clara dos desafios e oportunidades que as empresas provavelmente encontrarão nas jurisdições onde escolherão atuar. Os mercados abaixo estão entre os mais simples do mundo para expansão internacional, mas ainda existem certos desafios a serem superados. Lidar com estes desafios de forma exitosa, particularmente nestas 10 jurisdições, apresenta grandes oportunidades de crescimento para as empresas.

As 10 jurisdições menos complexas

70. República Tcheca

A República Tcheca passou da 69ª para a 70ª posição no GBCI deste ano. Nos últimos doze meses, a jurisdição tem se esforçado para simplificar elementos do setor de RH, incluindo ajustes na legislação tributária e diretrizes mais claras sobre regimes de home office.

Apesar destas mudanças positivas e de sua baixa complexidade geral, os desafios persistem, especialmente com relação ao compliance com os rigorosos protocolos de prevenção à lavagem de dinheiro e de combate ao terrorismo que são impostos pelos bancos. Estes protocolos ocasionalmente exigem presença física para abertura de contas, o que aumenta a complexidade operacional.

As tendências do mercado de trabalho destacam um ambiente competitivo com baixo desemprego e alta rotatividade de funcionários. A demanda por profissionais de TI permanece significativamente maior do que a oferta, intensificando os desafios de recrutamento. Além disso, as mudanças demográficas e o influxo de trabalhadores qualificados da Ucrânia e da Ásia Central, devido à localização estratégica da República Tcheca, também são dignos de nota. No entanto, isso é compensado pela tendência de cidadãos tchecos se mudarem para outras jurisdições em busca de oportunidades.

Há eleições previstas para daqui a aproximadamente um ano, com uma potencial mudança de governo prevista para daqui a um ano e meio. Partidos mais populistas lideram as pesquisas como favoritos, o que sugere potenciais mudanças no cenário político previstas a partir do ano que vem. Além da legislação da UE, que afeta uniformemente os países-membros, a República Tcheca permanece alinhada com a orientação mais abrangente da UE. Portanto, a complexidade de operar na República Tcheca é muito baixa.

Expert da TMF República Tcheca
71. Curaçao

Curaçao subiu da 78ª para a 71ª posição no ranking deste ano. Embora a jurisdição ainda ostente um ambiente de negócios geralmente estável, desdobramentos recentes introduziram complexidades específicas, particularmente no setor de RH.

As complexidades do setor de RH em Curaçao são decorrentes de regulamentações rigorosas, comparáveis às praticadas na Holanda. Isso significa processos mais complexos para atividades como contratação, demissão e gerenciamento de licenças médicas. A demissão de funcionários, por exemplo, exige o cumprimento de etapas legais rigorosas e longos períodos de aviso prévio. Nos últimos doze meses, houve um impacto direto mínimo nas empresas devido a definições legislativas, incluindo os relacionados aos requerimentos de substância e à introdução do registro Ultimate Global Owner (UGO), que se alinha aos padrões internacionais.

Mudanças regulatórias recentes, como as de UGO e de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (anti-money laundering – AML), reforçaram as medidas de transparência em Curaçao, alinhando a jurisdição aos padrões internacionais. Embora inicialmente exijam compliance mais detalhado por parte das empresas, estas atualizações acabam tornando a jurisdição mais atrativa para multinacionais sem adicionar mais complexidade, uma vez que estas medidas são comuns em outras jurisdições em que operam.

Estamos observando que Curaçao está se tornando uma jurisdição menos atrativa. Essa mudança se deve, em grande parte, a desdobramentos internacionais, tornando cada vez mais desafiador para os clientes estabelecerem estruturas baseadas em critérios fiscais. Consequentemente, é necessário criar estruturas abrangentes ou desenvolver subconjuntos substanciais em Curaçao. No entanto, há uma queda perceptível no interesse em optar por Curaçao para tais fins. Essa tendência reflete um declínio mais amplo dentro do mercado, afetando não apenas Curaçao, mas o setor financeiro como um todo.

Expert da TMF Curaçao
72. Ilhas Virgens Britânicas

As Ilhas Virgens Britânicas (IVB) ocupam a 72ª posição no GBCI 2025. As IVB continuam se beneficiando do alinhamento regulatório com os padrões internacionais, proporcionando um ambiente estável para entidades multinacionais.

Os principais desafios para empresas internacionais que operam na jurisdição decorrem da complexidade de suas estruturas de negócios. Embora operações simples sejam diretas, estruturas mais complexas, especialmente aquelas que envolvem trusts, exigem um escrutínio detalhado, prolongando o processo de admissão e, potencialmente, causando frustração ao cliente devido a atrasos. Uma gestão eficaz de expectativas é essencial.

Mudanças legislativas recentes também aumentaram a complexidade. Desde o dia 1º de janeiro do ano passado, todas as empresas devem apresentar declarações anuais por meio de um agente registrado, aumentando a due diligence, mas adicionando cargas de compliance.

Além disso, recentes exigências regulatórias preveem a apresentação confidencial dos registros de membros e dos beneficiários finais, com obrigatoriedade prevista para o final de 2025.

Apesar destas mudanças, as IVB continuam sendo escolhidas por seu sistema estruturado de compliance e prazos curtos de resposta, facilitados por seu sistema de registro online.

O aspecto mais desafiador são as frequentes mudanças legislativas. Cada vez que acreditamos ter alcançado o compliance, as regulamentações mudam. Essa mudança constante é necessária porque competimos com outras jurisdições globalmente, com a obrigação de atuar no mesmo patamar com relação aos padrões internacionais. Para ter sucesso neste ambiente competitivo, o alinhamento com os padrões estabelecidos por organizações como a OCDE é essencial. Portanto, as IVB adaptam e modificam continuamente sua legislação para atender a esses requerimentos externos, resultando em atualizações regulares quase todos os anos.

Expert da TMF Ilhas Virgens Britânicas
73. Jamaica

A Jamaica observou sua classificação melhorar ligeiramente este ano, passando da 70ª em 2024 para a 73ª posição em 2025. O país continua sendo uma das jurisdições mais simples do mundo para o setor de GEM, um ponto forte impulsionado por uma estrutura regulatória consistente e um ambiente político estável. Embora o setor de A&T na região tenha sido historicamente considerado relativamente complexo, o ano de 2024 apresentou avanços positivos em direção à simplificação. Todas as empresas registradas agora podem declarar impostos online, reduzindo significativamente a complexidade e aumentando o compliance.

A jurisdição também está se posicionando estrategicamente como um hub logístico, conectando o Canal do Panamá, o Caribe e a América do Sul. Esta mudança visa alavancar as vantagens geográficas do país para impulsionar o crescimento econômico. No entanto, existem desafios na gestão dos riscos da cadeia de abastecimento por meio da diversificação e do estoque de materiais essenciais. O país enfrenta problemas contínuos com relação à migração de trabalhadores qualificados, especialmente na indústria da construção civil, o que leva ao recrutamento de mão de obra estrangeira para preencher lacunas.

O país também tem sido progressista com relação à adoção de políticas de trabalho remoto. Medidas legais que validam horários de trabalho flexíveis e o trabalho remoto têm sido fundamentais para manter a produtividade e reduzir a complexidade do local de trabalho. O ambiente corporativo geral tem apresentado melhorias por meio da digitalização e do posicionamento econômico estratégico, embora os desafios no mercado de trabalho e na gestão da cadeia de abastecimento exijam atenção permanente.

O objetivo da Jamaica é se estabelecer como um hub central, conectando o Canal do Panamá, o Caribe e a América do Sul. Recentemente, houve progressos significativos no Porto de Kingston, reconhecido como o sétimo maior porto natural do mundo. Os esforços contínuos de dragagem e aprofundamento visam acomodar navios maiores, aumentando sua capacidade de atracar em nossos portos e facilitando transições mais suaves para destinos subsequentes.

Expert da TMF Jamaica
74. Holanda

A Holanda continua sendo uma das jurisdições menos complexas para operações comerciais, mantendo sua posição entre as 10 últimas do Índice e a mesma classificação registrada em 2024. Esta estabilidade se deve principalmente à sua abordagem voltada ao cliente com relação a leis, regulamentos e processos, apesar de algumas dificuldades crescentes em linhas de serviço específicas.

Os serviços do setor de GEM tornaram-se mais desafiadores, principalmente devido ao aumento dos requerimentos regulatórios relacionados a medidas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, tornando os serviços de diretoria e domiciliação mais complexos. No entanto, os serviços do setor de A&T permanecem relativamente simples, beneficiando-se da estrutura padronizada das IFRS.

No setor de RH, as regulamentações fiscais locais específicas contribuem para sua complexidade, tornando esta área na linha de serviço mais desafiadora do país. Apesar disso, o novo governo do país, embora ainda em estágios iniciais do mandato, parece mais voltado para os negócios, com intenções de atrair empresas internacionais – um alinhamento com a tradição nacional de tratados bilaterais de investimento (bilateral investment treaties – BITs) que protegem os investimentos internacionais.

As tendências do mercado de trabalho apresentam maior estabilidade, com modelos de trabalho híbridos e flexíveis se tornando o padrão após a Covid. Esta flexibilidade no mercado de trabalho e o atrativo arcabouço jurídico continuam atraindo investimentos multinacionais, especialmente nas holdings holandesas, apoiadas pela infraestrutura madura e abrangente do país.

Estabilidade e segurança são importantes para muitas empresas, algo que a Holanda pode oferecer. O país é uma opção atrativa para investimentos estrangeiros e, cada vez mais, empresas de investimento em private equity do Reino Unido e dos EUA desejam adquirir um ativo na Holanda.

Expert da TMF Holanda
75. Jersey

Jersey ocupa a 75ª posição no ranking deste ano, uma mudança com relação à 72ª posição registrada em 2024. No entanto, os desafios permanecem, em grande parte devido ao cenário regulatório da UE e de países de fora da UE, e às mudanças nas regulamentações financeiras internacionais. A recente visita do Comitê de Peritos para a Avaliação de Medidas de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (Committee of Experts on the Evaluation of ANTI-Money Laundering Measure and the Financing of Terrorism – MONEYVAL), significou maior escrutínio e ações regulatórias que, embora destinadas a fortalecer a jurisdição, acrescentaram ainda mais complexidade às empresas. Os esforços da Comissão de Serviços Financeiros de Jersey (Jersey Financial Services Commission – JFSC) e da Associação Financeira de Jersey para aprimorar a colaboração com o setor são notáveis, mas o caminho a seguir permanece tortuoso. O aumento do escrutínio regulatório tem particular impacto sobre as operações comerciais locais e levanta questões sobre a justificativa de utilizar Jersey como base.

Existem oportunidades, especialmente com a China Continental, enquanto o histórico corredor dos EUA enfrenta potenciais impactos decorrentes de mudanças nas políticas comerciais estadunidenses. As relações europeias permanecem vitais, mas são complexas pela evolução das regulamentações. O alto custo de vida, a crise imobiliária e as taxas de rotatividade (em torno de 20%) continuam pressionando as empresas locais. Empresas maiores se beneficiam de pools de recursos mais amplos e centros regionais de distribuição, que são instalações ou locais utilizados pelas empresas para fornecer e gerenciar serviços, ajudando a mitigar algumas das pressões enfrentadas pelas empresas locais. O trabalho remoto também aliviou algumas pressões, ampliando o pool de recursos, embora ainda existam restrições devido às pressões mencionadas. Desta forma, Jersey continua lutando para manter sua atratividade em meio a desafios regulatórios e macroeconômicos, buscando equilibrar compliance e viabilidade operacional.

O escrutínio sobre as empresas locais em relação às suas estruturas operacionais e à opção pela jurisdição está se intensificando, com reguladores questionando clientes sem vínculos diretos com Jersey que utilizam esta localização. A percepção global de que Centros Financeiros Internacionais como Jersey são paraísos fiscais e as mudanças devido à tributação do BEPS estão impulsionando essas preocupações. Além disso, a intenção do Partido Trabalhista do Reino Unido de alinhar o imposto sobre ganhos de capital com as alíquotas do imposto de renda no Reino Unido também aumenta a complexidade.

Expert da TMF Jersey
76. Hong Kong, RAE

Hong Kong, RAE, mantém a 76ª posição no GBCI para 2025. A região oferece um ambiente de negócios estável e favorável, caracterizado por um regime tributário simples e com alíquotas baixas, portanto atrativo para empresas internacionais. A simplicidade do sistema tributário do país continua sendo um ponto forte, tornando-o uma das jurisdições menos complexas para o setor de A&T. O regime é estável, com alterações mínimas, o que significa previsibilidade para as empresas. Destaca-se a nova regulamentação que permite que empresas offshore se redomiciliarem em Hong Kong, RAE, que, apesar de adicionar um nível de complexidade, ainda se beneficia das baixas alíquotas de imposto.

O mercado de trabalho em Hong Kong, RAE, é dinâmico, com baixas taxas de desemprego e um pool suficiente de talentos. No entanto, há uma tendência notável de emigração de talentos locais, compensada por um influxo de profissionais da China Continental. Há também uma demanda crescente por conjuntos de habilidades tecnológicas, incluindo IA e experiência em transformação digital. A jurisdição oferece flexibilidade nas condições de trabalho, mas, ao contrário da China Continental, a necessidade de trabalho remoto extensivo é menor devido aos deslocamentos mais curtos e às condições de moradia menos espaçosas. Muitos funcionários preferem trabalhar no escritório para maior eficiência.

O cenário geopolítico, particularmente as tensões comerciais entre os EUA e a China Continental, afeta a posição de Hong Kong, RAE, como intermediária no comércio global. A complexidade das rotas comerciais e das taxas de juros também influenciam a relação da moeda com o dólar americano.

Ao comparar as operações de folha de pagamento em diferentes jurisdições, como Japão, China Continental e Austrália, Hong Kong, RAE, destaca-se por sua praticidade e simplicidade, especialmente para os empregadores. O ambiente corporativo aqui é propício para novos empreendimentos, pois a constituição de uma entidade corporativa é simples e as leis trabalhistas locais são fáceis de entender. Além disso, a ausência de contribuições previdenciárias simplifica ainda mais a folha de pagamento, sendo exigida apenas uma contribuição mínima para o Mandatory Provident Fund (MPF) dos empregadores. Esses fatores, conjuntamente, contribuem para a atratividade de Hong Kong como um local simples para empresas operarem.

Expert da TMF Hong Kong
77. Nova Zelândia

A Nova Zelândia ocupa a 77ª posição no GBCI 2025, mantendo sua reputação como um local simples para operações comerciais. Isso se deve, em grande parte, à abordagem proativa do governo em acolher investimentos estrangeiros e à simplificação dos processos administrativos. Embora a facilidade de registro de empresas e a configuração da folha de pagamento permaneçam inalteradas em relação ao ano passado, o alto custo de vida continua sendo um entrave importante, afetando os custos operacionais e os esforços de expansão.

O foco permanece no apoio às pequenas e médias empresas, que continuam dominando o mercado. As empresas multinacionais (EMNs) constatam mudanças mínimas em suas políticas, refletindo um foco em interesses nacionais em vez de internacionais. Embora a Nova Zelândia apresente soluções sofisticadas e eficientes de logística terceirizada (third-party logistics – 3PL) disponíveis para a gestão da cadeia de suprimentos, a jurisdição ainda está atrás de outras com relação a avanços tecnológicos de maneira geral. A dependência comercial, especialmente nos setores de laticínios e silvicultura, ressalta a necessidade de acordos estáveis para mitigar os riscos da cadeia de abastecimento.

Enquanto isso, o mercado de trabalho mudou, dificultando a busca por emprego para quem está desempregado, contrastando com os desafios do ano passado na atração de talentos em meio a altas demandas salariais. O trabalho flexível continua sendo uma modalidade comum, mas há um movimento em direção ao aumento do trabalho presencial para aumentar a produtividade. A futura legislação para atrair investidores com alto patrimônio pode impactar ligeiramente o cenário empresarial, mas não são esperadas reformas significativas.

A futura legislação simplificará os requerimentos de visto de investidor, permitindo que indivíduos invistam de US$10 a US$15 mi em fundos administrados ou empresas. Ao manter esses investimentos por quatro anos, os investidores podem obter um visto para residir na Nova Zelândia. Essa mudança legislativa faz parte da estratégia do governo para atrair indivíduos com alto patrimônio para a Nova Zelândia.

Expert da TMF Nova Zelândia
78. Dinamarca

A Dinamarca ocupa a 78ª posição no GBCI 2025, abaixo da 77ª posição registrada em 2024, e permanece comprometida com um ambiente de negócios otimizado, caracterizado por leis, regulamentações e condições econômicas estáveis. O foco na digitalização continua simplificando a abertura e o reporte de empresas, reduzindo o tempo e a complexidade. Além disso, investimentos significativos em IA e tecnologia contribuem ainda mais para a facilidade de fazer negócios.

A abertura de contas bancárias persiste devido a regulamentações rigorosas e aos requerimentos de "Conheça seu Cliente" (Know Your Customer – KYC), embora melhorias tenham sido observadas sobre este processo nos últimos anos. A Dinamarca vem adotando medidas locais de desregulamentação para mitigar os efeitos da crescente complexidade imposta pela legislação da UE, aumentando sua atratividade para investimentos estrangeiros.

O mercado de trabalho na Dinamarca está passando por mudanças pós-Covid, com um ligeiro aumento na facilidade de encontrar funcionários. O trabalho remoto continua predominante, embora as empresas estejam se readaptando para oferecer modelos híbridos de home office mais equilibrados.

Em comparação com 2024, o foco principal continua sendo a manutenção de um ambiente digital integrado e condições estáveis para as operações comerciais. O cenário político e social manteve-se estável, com esforços direcionados à simplificação legislativa. Com relação ao futuro, a abordagem proativa da Dinamarca em relação à inovação e à eficiência nas operações coloca a jurisdição em uma posição favorável no mercado global.

A Dinamarca é conhecida por sua estabilidade política e econômica, tornando-a um local atrativo para operações comerciais. O país também é reconhecido como uma das nações líderes em digitalização, com esforços significativos em andamento para otimizar os processos de negócios e atrair investimentos estrangeiros. Além disso, tanto o governo quanto o setor privado estão investindo ativamente em iniciativas de inteligência artificial e tecnologia, fortalecendo ainda mais a posição da Dinamarca no setor de tecnologia.

Expert da TMF Dinamarca
79. Ilhas Cayman

As Ilhas Cayman continuam classificadas como nossa jurisdição menos complexa, garantindo a última posição no GBCI por mais um ano. Essa estabilidade na classificação é atribuída à maturidade de seus sistemas financeiros, ao ambiente político estável e aos altos níveis de digitalização.

O foco da jurisdição em serviços financeiros e turismo simplificou as operações, principalmente por meio de um status de neutralidade fiscal e de uma infraestrutura digital bem desenvolvida, permitindo operações remotas eficientes. No entanto, ainda existem desafios, principalmente no que diz respeito à compreensão sobre o compliance e à lacuna de competências em termos de regulamentação e compliance.

Houve pequenas atualizações regulatórias, como mudanças nas regulamentações de beneficiário final, mas elas não afetaram significativamente a complexidade operacional. Enquanto isso, o comércio internacional permanece sendo influenciado principalmente pelos EUA, e os desafios do mercado de trabalho persistem devido a uma força de trabalho experiente limitada e às dificuldades em reter talentos locais e expatriados.

As Ilhas Cayman possuem um sistema financeiro altamente desenvolvido e ambientes político e econômico consolidados. No setor financeiro, nossas ilhas são talvez as mais conhecidas pelos Estados Unidos da América, do ponto de vista caribenho. Essa distinção decorre do foco estratégico das Ilhas Cayman, ao longo dos anos, em setores-chave, especialmente finanças e turismo.

Expert da TMF Ilhas Cayman

Índice Global de Complexidade Corporativa 2025

Na TMF Group, transformamos complexidade em oportunidade. Com décadas de experiência em serviços empresariais globais, podemos ajudar você a expandir sua empresa de forma tranquila.

Este artigo é um fragmento da última edição do Índice Global de Complexidade Corporativa. Baixe o relatório completo aqui - Afundar ou nadar: mapeando o crescimento empresarial bem-sucedido em um mundo cada vez mais instável.

Índice Global de Complexidade Corporativa (GBCI)
As 10 jurisdições mais complexas para fazer negócios em 2024

Leia este artigo para saber mais sobre as 10 jurisdições mais complexas para fazer negócios em 2024 e como lidar com estes mercados-chave de maneira eficaz.

Explorar tópico
Índice Global de Complexidade Corporativa (GBCI)
As 10 jurisdições menos complexas para fazer negócios em 2024

Saiba o que deixa estes mercados entre os mais simples do mundo com insights do Índice Global de Complexidade Corporativa 2024 da TMF Group.

Explorar tópico


Expanda seu negócio internacionalmente de maneira eficiente

Entre em contato para saber como podemos ajudar sua organização a crescer em um mundo complexo.

Entre em contato Entre em contato
A vibrant city street at night illuminated by colorful light trails from passing vehiclesA vibrant city street at night illuminated by colorful light trails from passing vehiclesA vibrant city street at night illuminated by colorful light trails from passing vehicles