União Europeia (UE) e México chegaram a um novo acordo global para o comércio de bens e serviços com mudanças de tarifas e facilitação de restrições comerciais
É fácil entender porque a Europa é um mercado atrativo para empresas que buscam investir no exterior. As empresas do top 100 global representam 22% da economia mundial. O continente europeu oferece um histórico de crescimento econômico confiável e consistente, dando a negócios que estejam considerando expansões para o “velho mundo” a confiança que precisam para aumentar seu alcance. No entanto, as diferenças de tamanho, extensão, complexidade e cultura dos 28 membros da União Europeia podem ser um desafio.
O México rivaliza qualquer outro mercado emergente tanto em investidores quanto em negócios. É um dos países mais competitivos para investimentos em nível internacional, graças a sua macroeconomia estável, tamanho, força de seu mercado interno e estabilidade de inflação. O México ocupa a 49ª posição na Pesquisa de Facilidade para Fazer Negócios do Banco Mundial e um de seus principais desenvolvimentos foi em sua política de comércio, fazendo acordos com muitos países e se posicionando como um dos países mais abertos para o comércio internacional. Ao abrir suas fronteiras, o México se tornou uma base de manufatura global, com fortes ligações com os clientes.
A relação entre UE e México
A UE é a segunda maior parceira comercial do México. Os principais produtos exportados pelo país são serviços de turismo e transporte, combustíveis, produtos de mineração e materiais de escritório e telecomunicação. Em retorno, o México recebe equipamentos de transporte, produtos químicos, combustíveis e produtos de mineração.
O acordo global
Em abril de 2018, a UE e o México chegaram a um novo acordo global para o comércio de bens e serviços. Os detalhes técnicos devem ser completados até o final de 2018. O tratado original foi assinado em 1997 e passou a valer em novembro de 2000.
O acordo atualizado leva em conta as mudanças em políticas globais de comércio, geopolítica e investimento. O objetivo é tirar proveito das novas e não exploradas relações de comércio bilaterais entre UE e México, refletindo as mudanças econômicas e políticas tanto na Europa quanto no país latino desde 2000. Uma Avaliação de Impacto pela Comissão avaliou que a modernização poderia resultar em um aumento no PIB da União Europeia em 0,01% por ano até 2028. Também poderiam haver benefícios adicionais de melhorias sociais e de padrões ambientais.
Os termos do acordo
Ao remover a maior parte das obrigações alfandegárias no comércio de bens entre a União Europeia e o México, buscou-se a liberalização de 99% de tarifas diferenciadas, especialmente no que tange o comércio de bens industrializados. Na área de bens agrícolas, o novo acordo deve reduzir mais de 85% das tarifas, exceto em setores mais delicados, tais como carnes e derivados de leite. O país latino e a UE também incluíram cláusulas sore as regras de origem, o comércio de medicamentos, facilitação de comércio, barreiras técnicas para a comercialização, e regras sanitárias e fitossanitárias.
As atualizações no acordo devem aliviar quaisquer restrições de negócios para empresas europeias atuando no México, e ao mesmo tempo proteger os direitos de regulação de ambas as partes, bem como encorajar e proteger investimentos. Ele inclui uma variedade de outros elementos, tais quais resolução de disputas, corrupção, competição, comércio e desenvolvimento sustentável (TSD), subsidiárias, transparência, energia e matérias primas e o livre fluxo de dados.
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