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Solutions Architect Global Entity Management, TMF Group
Publicado
12 janeiro 2022
Tempo de leitura
5 minutos

Gestão de entidades: dar espaço para as mentes enquanto controla o número de funcionários

Com a pandemia global, o mundo mais uma vez nos lembrou de como ele é realmente imprevisível. Conselheiros gerais (GCs) e equipes jurídicas internas se encontraram na ponta de lança dessa situação de incerteza, como de costume.

Empresas querem que suas mentes jurídicas mais brilhantes cumpram uma função mais estratégica nos negócios, e eventos recentes provaram que elas podem guiar e refinar a ação corporativa em todos os setores. Conselheiros gerais (General counsels – GCs) vêm tentando há um tempo trazer os problemas jurídicos mais complexos – como o litígio – para serem resolvidos internamente. Mas este movimento vem enfrentando um cenário de orçamentos restritivos e déficits de qualificação.

Portanto, como podem os GCs de empresas internacionais lidar com estes desafios, controlando custos para dar mais espaço para que suas mentes lidem com os desafios mais preocupantes, enquanto devem fazer um controle rigoroso do próprio número de funcionários?

A resposta para muitas destas perguntas está em como as empresas escolhem lidar com o desafio da gestão de entidades, já que as questões que afligiam os GCs antes da pandemia não simplesmente desapareceram.

A complexidade regulatória entre fronteiras. O fluxo implacável de regras mais severas e fiscalização mais rígida. A pressão para que empresas se tornem mais transparentes, responsáveis e com preocupações sociais. A ameaça crescente de multas, dano reputacional ou pior. Estas considerações ainda tiram o sono dos GCs.

A temperatura está subindo

A pressão para uma maior transparência está escalando em todo mundo, e com mais transparência há mais complexidade, com a carga administrativa de relatórios mais pesada do que nunca para organizações multinacionais. Regras de substância econômica estão começando a causar inquietações em jurisdições anteriormente conhecidas como “paraísos fiscais”. Registros de beneficiário final (Ultimate Beneficial Ownership – UBO), criados na UE, estão agora se espalhando pelo mundo, com versões locais geralmente incluindo suas próprias complicações. A Lei de Transparência Corporativa dos EUA – a maior mudança nas regulações Anti-Lavagem de dinheiro nos últimos 20 anos – também logo entrará em vigor. Enquanto isso, outros reguladores estão ganhando força por todo o mundo.

Compreender e resolver as situações jurídicas e regulatórias de cada subsidiário em cada jurisdição – e fazê-lo de forma minuciosa e em tempo real – é uma carga de trabalho expressiva para qualquer equipe jurídica interna. Inevitavelmente, tal carga drena energia e criatividade que poderiam ser dedicadas a questões mais estratégicas e complexas.

Suprindo o déficit de qualificação

Equipes jurídicas internas não dispõem do conhecimento local suficiente em uma quantia suficientemente alta de jurisdições para que possam lidar de forma confiante com cada cenário jurídico e regulatório, além dos conflitos e peculiaridades de cada uma. Além disso, a gestão de entidades efetiva não é uma meramente uma questão de alcançar o compliance jurídico. Complexidades de contabilidade, impostos e RH podem tirar muitas equipes jurídicas de sua zona de conforto.

Quando empresas tentam suprir o déficit de qualificação com uma colcha de retalhos de provedores de serviços, estes geralmente têm dificuldade de converter todas as vozes e perspectivas conflitantes na transparência, certeza e confiança que a alta direção precisa. Enquanto isso, lidar com as duplicações, sobreposições e inconsistências – todas inevitáveis, dadas as circunstâncias – drena recursos executivos e aumenta os custos.

Qualquer que seja a abordagem escolhida, os GCs de empresas internacionais geralmente sabem que seus advogados já passam muito tempo realizando atividades de gestão de entidades supostamente “de rotina”. Ainda pior, não têm um bom custo-benefício – seus conselhos ainda não recebem o nível de garantida de governança jurídica e corporativa global que necessitam.

Boost instantâneo de eficiência

Terceirizar processos internacionais de gestão de entidades para uma especialista em gestão global de entidades pode resolver estas complicações de uma vez só. Uma abordagem global ao compliance local gera esse boost de eficiência que a empresa precisa, resolvendo simultaneamente três dimensões cruciais do problema e solucionando o quebra-cabeças de forma holística, combinando:

  • a perspectiva interna das especificidades de cada jurisdição;
  • o domínio em tempo real das poderosas e implacáveis forças das mudanças regulatórias a nível global e supranacional;
  • um skill set multidisciplinar que agrega expertise jurídica, contábil, tributária e de RH.

Usar um recurso especializado com um alcance global permite que você tenha a estrutura adequada desde o início – sendo para uma incorporação de startup ou para um evento único, como uma aquisição ou encerramento – e alcance a gestão de entidades e o compliance regulatório de forma contínua, rápida, consistente e economicamente viável.

Os talentos jurídicos internos ficam livres no centro e nas margens, permitindo que a empresa resolva os problemas complexos de dentro e confrontem desafios estratégicos como a internalização de serviços jurídicos de alto custo como processos complexos de litígio.

Ao substituir essa colcha de retalhos de pequenos provedores por uma gestão centralizada de times de experts locais, um único provedor global pode entregar o cálice sagrado do compliance jurídico e regulatório: mais consistência, confiabilidade, pontualidade, transparência e supervisão; tudo isto a um custo total mais baixo; entregue em qualquer número de jurisdições.

Uma plataforma para o progresso

O problema da gestão de entidades pode parecer uma consequência inevitável do típico modelo de crescimento corporativo; bases largas, mas em pequenas quantidades, são criadas em locais de “cultura local”, mas deixam um rastro de pequenos escritórios em jurisdições complexas que se tornam difíceis de se controlar. Além disso, existem os desafios de contabilidade, impostos e RH, que se entrelaçam no tecido complexo e único de compliance regulatório corporativo de cada jurisdição.

Não é surpresa que a gestão global de entidades geralmente é vista como uma fonte bruta e persistente de incerteza administrativa sistêmica. Mas não precisa ser assim.

O suporte de um parceiro estratégico global simplifica e atenua os desafios de gestão de entidades e compliance, praticamente isolando-os do algoritmo de risco da empresa, resolvendo déficits de qualificação persistentes de forma definitiva, e liberando a expertise interna e custosa para lidar com assuntos mais emergenciais. O resultado é uma plataforma estável de compliance jurídico e regulatório, onde todo desafio corporativo se torna mais administrável.

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A TMF Group é líder em Gestão Global de Entidades, com presença em 85 jurisdições e com 9.100 experts espalhados pelo mundo. Onde quer que você opere, nossos profissionais falam o idioma local, tem o conhecimento local, conhecem a cultura corporativa local e podem te ajudar a lidar com qualquer questão de compliance.

A TMF Group também oferece uma variedade completa de serviços de contabilidade, impostos, RH e folha de pagamentos, para ajudar a manter sua entidade em situação regularizada por todo o seu ciclo de vida – da incorporação à dissolução. Isto faz da TMF Group o ponto de contato único para qualquer organização operando e crescendo internacionalmente.

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